A modernidade invade as empresas. A qualidade sem dúvida representa hoje a principal arma na venda da matéria prima ou produto final. Entretanto, os acidentes do trabalho interferem sob camuflagem no andamento normal da produção. Os problemas econômicos derivados do acidente de trabalho atingem a todos: acidentados que vai ficar sem trabalhar por um determinado tempo, sociedade, nação e também, a empresa. Assim, o acidente do trabalho representa um custo social e privado. As empresas são as mais fortemente atingidas pelas consequências antieconômicas dos acidentes de trabalho, apesar de nem sempre perceberem. Podemos dizer mesmo que, via de regra, as empresas desconhecem os prejuízos que tem com os acidentes e às vezes seus dirigentes nem imaginam em quanto os acidentes oneram os custos dos seus trabalhos ou produtos.
Uma parcela do custo é de responsabilidade da empresa seguradora (INSS), pois as empresas, por imposição legal, são obrigadas a manter seus empregados segurados contra acidentes do trabalho. Tal parcela constitui o que se denomina custo direto, ou mais propriamente custo segurado dos acidentes. Há, porém uma outra parcela, não rara, maior que a anterior que é de responsabilidade exclusiva do empregador, chamada CUSTO. INDIRETO ou custo não Segurado do acidente. EXEMPLOS DE CUSTO SEGURADO: Despesas médicas, que muitas vezes são mais altas do que a realidade, hospitalares e farmacêuticas necessárias na recuperação do acidentado. Podemos dar exemplo do acidentes de transito com motos, gerado sistema de entrega de Delivery, neste sistema o que predomina é a produção!.
Exemplo de casos: Motoboy saiu em disparada para realização de entrega e quando estava trafegando na marginal durante uma ultrapassagem indevida, entrou em colisão frontal vindo a quebrar-se todo no acidente, mas não morreu! . Ficou no CTI, por varias semanas, passou por varias cirurgias, saiu de cadeira de rodas do hospital, e já esta sonhando com a volta aos palcos, ou pista para reencontra-se com a adrenalina! Pagamento de diárias e indenizações, transporte do acidentado. EXEMPLOS DE CUSTO NÃO SEGURADO: Despesas com material nos reparos dos danos imagine quando tomba uma moto de carga! Despesas com mão-de-obra na manutenção corretiva do equipamento acidentado. Geralmente a solução é comprar um equipamento novo!
Prejuízos pelas horas improdutivas em decorrência do acidente (LUCRO CESSANTE). As empresas (urbanas e rurais) se transformam em verdadeiros campos de batalha, porque o negocio é o lucro. A cada ano, cerca de 750 mil trabalhadores são vítimas de acidentes de trabalho. Deste total, cinco mil morrem e 20 mil ficam mutilados, sem condições de volta à atividade profissional. Nessa guerra diária, 400 mil dão baixas do trabalho por pelos menos 15 dias, em função de algum tipo de acidente, e outros 280 mil são obrigados a ficar fora de ação por um período que pode variar de 15 dias a alguns anos quando o acidente tem alto potencial de gravidade.
Além do drama humano, este exercita de acidentados custa tem um custo aproximado ao país de seis bilhões de DÓLARES por ano, segundo cálculos do Ministério do Trabalho. Muitas empresas brasileiras, no entanto, estão longe de perceber o prejuízo que sofrem em função de não darem condições de trabalho a seus funcionários. O custo indireto de cada trabalhador acidentado eh quatro vezes maior que o custo direto do acidente. Ou seja, além dos gastos com seguro, médicos, e afastamento do trabalhador, existe uma perda ainda maior, que pode ser a perda de vida do trabalhador. Sob o aspecto humano, poderemos afirmar que a preservação da integridade física, da vida e do gosto pelo trabalho são dádivas para o trabalhador e sua família. Mais do que isto, é o seu próprio direito!
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