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sábado, 20 de janeiro de 2024

Anatomia dos acidentes de trabalho

Controle do risco: São atitudes e ou procedimentos que visam, efetivamente, neutralizar os riscos identificados em uma determinada tarefa, eliminando assim, a possibilidade do seu manifesto em acidente. Causas dos acidentes do trabalho: 
Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da atividade da organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais.
Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso
A maioria dos acidentes envolve atos e condições inseguras, sendo que o ato inseguro é responsável por 80% dos acidentes de trabalho. Condição Insegura ; Ato Inseguro; Fatores Pessoais: 
  1. Falta de proteção em máquinas, Falta de sinalização; Falta de procedimento 
  2. Não seguir procedimentos de segurança Negligência; Stress Fadiga, 
  3. Falta de atenção ao executar a tarefa, Brincadeiras.
Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa, como os empregados e outros sem vínculo de emprego.
1.4.2 Cabe ao trabalhador:   submeter-se aos exames médicos previstos nas NR e  colaborar com a organização na aplicação das NR;
 
 FATOR PESSOAL DE SEGURANÇA
  1. São fatores de natureza física ou psíquica presente no individuo que podem levá-lo a cometer o ato inseguro tais como. 
  2. Deficiência auditiva
  3. Falta de treinamento ou experiência 
  4.  Preocupações em função de problemas alheios ao trabalho; 
1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades
1.4.2 Cabe ao trabalhador:   usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
 ANALISE DE RISCO:
  1. Conhecer os perigos de uma determinada tarefa e os meios de eliminar, minimizar ou controlar os riscos. Conscientizar os empregados da importância de se conhecer os perigos e os meios de eliminar, minimizar ou controlar os riscos antes da realização das tarefas. Devem ser verificadas as seguintes situações: 
  2. O que pode acontecer de errado; Qual a probabilidade de acontecer;Se acontecer qual a conseqüência; De que forma podem ser controlados os riscos.
1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve receber informações sobre:  os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.
 SEGURANAÇA NO TRABALHO É a parte do planejamento, organização controle e execução do trabalho, que objetiva reduzir, permanentemente, as probabilidades de ocorrência de acidentes. Boas práticas de segurança e saúde no trabalho!

Acidentes com queimaduras originadas do sistema elétrico de potência ( SEP)

A corrente elétrica atinge o organismo através do revestimento cutâneo. Por esse motivo, as vitimas de acidente com eletricidade apresentam, na maioria dos casos queimaduras. Devido à alta resistência da pele, a passagem de corrente elétrica produz alterações estruturais conhecidas como “marcas de corrente”. As características, portanto, das queimaduras provocadas pela eletricidade diferem daquelas causadas por efeitos químicos, térmicos e biológicos. Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas pela eletricidade são geralmente menos dolorosas, pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações nervosas. 
Uniforme retardante a chamas 
Não significa, porém que sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em profundidade, mesmo depois de desfeito o contato elétrico ou a descarga. A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o chamado efeito joule, ou seja, certa quantidade de energia elétrica é transformada em calor. Essa energia (Watts) varia de acordo com a resistência que o corpo oferece à passagem da corrente elétrica, com a intensidade da corrente elétrica e com o tempo de exposição, podendo ser calculada pela expressão: É importante destacar que não há necessidade de contato direto da pessoa com partes energizadas. A passagem da corrente poderá ser devida a uma descarga elétrica em caso de proximidade do individuo com partes eletricamente carregadas. A eletricidade pode produzir queimaduras por diversas formas, o que resulta na seguinte classificação; 
  1. Queimaduras por contato; 
  2. Queimaduras por arco voltaico; 
  3. Queimaduras por radiação (em arcos produzidos por curtos-circuitos); 
  4. Queimaduras por vapor metálico. 
Acidente com roubo de cabos elétricos
Queimaduras por contato
“Quando se toca uma superfície condutora energizada, as queimaduras podem ser locais e profundas atingindo até a parte óssea, ou por outro lado muito pequenas, deixando apenas uma pequena “mancha branca na pela”. Em caso de sobrevir à morte, esse último caso é bastante importante, e deve ser verificado no exame necrológico, para possibilitar a reconstrução, mais exata possível, do caminho percorrido pela corrente. 
Acidente com a energização acidental
Queimaduras por arco voltaico O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, e geralmente é produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou terceiro grau. O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios ultravioletas. 
Acidente com queimadura de 3°grau
Queimaduras por vapor metálico Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de vapores e derramamento de metais derretidos (em alguns casos prata ou estanho) podendo atingir as pessoas localizadas nas proximidades. Acidentes com queimaduras originadas do sistema elétrico de potência ( SEP). Responsabilidades nas ocorrencias dos acidentes de trabalho

Atestado de Capacitação e Autorização individual para Ajudantes de eletricistas no SEP

Todo ajudante de eletricista para execução de atividade no SEP,  sistema elétrico de potência,  deverá ser emitido um atestado de capacitação para execução das atividades!  quando mesmo não tem esse ATESTADO DE CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO INDIVIDUAL, Fica impedido de realizar atividade até que a documentação seja homologada.
 o descritivo dessa homologação podemos ver aqui abaixo:
Montagem de estruturas de HT e HTT  nas atividades de eletricista


ATESTADO DE CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO INDIVIDUAL 
  1.  Nome do Empregado: FULANO DE TAL
  2.  Função: Ajudante
  3.  CTPS: 4321/2024 
Atestado de capacitação e autorização individual para Ajudantes de eletricistas no SEP
  1.  A FALCÃO PALADINO Ltda, de CNPJ 35.467.713/2581-62 atesta para todos os fins que o empregado FULANO DE TAL, encontra-se capacitado e autorizado para realizar serviços de Ajudante em RDA de até 34,5 kv, contratados junto à CONTRATANTE, conforme exigências previstas na NR 10, de acordo com o detalhamento abaixo: 
  2.  1. ASPECTOS TEÓRICOS 
  3. 1.1. Construção e manutenção de redes de distribuição. 
  4. 1.2. ND.2.1, 2.2, 2.7, 2.9, e POP’s específicos da área. 
  5.  2. ASPECTOS PRÁTICOS 2.1. Ajudar na construção de RDS. 
  6. 2.2. Ajudar na construção de RDA. 
  7. 2.3. Ajudar na manutenção de RDA. 
Ajudante repassando materiais para o eletricista no topo do poste
  1. 2.4. Ajudar na manutenção de iluminação pública. 
  2.  3. CAPACIDADE TÉCNICA 3.1. Ajudar na construção de rede de distribuição. 
  3. 3.2. Ajudar na manutenção de rede de distribuição.
  4.  4. PRIMEIROS SOCORROS 
  5.  5. COMBATE A INCÊNDIO 
  6.  ANGOLA, 05 de Outubro de 2024.  
  7. Falcão Paladino – CREA – 1234 – D Engº Eletricista
  8. Técnico de segurança responsável – Registro MG/ Tec. Seg. Trabalho

Ajudante na amarração de escadas  nas atividades do SEP

Então com mencionado acima,  se o mesmo não está autorizado não poderá realizar atividade! A NR 10 determina que somente os profissionais que tenham concluído um curso de especialização na área elétrica e que estejam registrados no conselho de classe competente podem emitir documentos técnicos que são previstos nos prontuários de instalações elétricas.

Vícios ao volante que podem provocar acidentes de trabalho!

Descansar o pé sobre o pedal da embreagem é um vício que provoca o desgaste prematuro dos componentes do sistema EMBREAGEM - Muitos brasileiros deixam o pé apoiado sobre o pedal da embreagem quando dirigem. É um dos vícios mais comuns e difícil de ser superado. As alavancas desse sistema são responsáveis por multiplicar de oito para 400 quilos o peso aplicado sobre o pedal e separar o disco de embreagem do platô. O pé constantemente apoiado sobre o pedal acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em até 40%. Dirigir com a mão apoiada sobre o câmbio força o trambulador e seus terminais, provocando desgaste prematuro.  MÃO NA ALAVANCA - Dirigir com a mão pesando sobre a alavanca de marchas força o trambulador (peça fundamental na ligação entre o câmbio e as engrenagens da transmissão) e seus terminais, que podem desgastar-se excessivamente. Passar com o carro atravessado no quebra-molas, uma roda por vez, provoca maior torção na carroceria e pode até empenar o monobloco. 
QUEBRA-MOLAS - Outro mau hábito é o de passar em uma lombada transversalmente (cada roda de uma vez). Essa prática pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos. Além disso, provoca maior torção da carroceria, o que pode empenar o monobloco. BANGUELA - Na ânsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em ponto morto nas descidas. Nos veículos que têm injeção eletrônica, essa prática aumenta o consumo, além de sobrecarregar o sistema de freios, que não poderá contar com o freio motor para auxiliá-lo. PEGAR NO TRANCO - Deve ser evitado em carros com injeção eletrônica, pois, se a bateria estiver arriada, a central eletrônica não funcionará com menos de 8 volts. Nesse caso, mesmo que o motor funcione, há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e “pular alguns dentes”, quebrando a harmonia de funcionamento do motor e criando o sério risco de empenar as válvulas. Nesse caso, o prejuízo é grande, pois o motor terá que ser aberto em sua parte superior. 
Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador (os mais baratos custam cerca de R$ 400). Por fim, se for fazer a famosa “chupeta” (ligar uma bateria em bom estado na descarregada), tome cuidado para não inverter os pólos. Isso poderia queimar a central eletrônica. Manias que pesam no bolso. Alguns vícios passam de pai para filho e continuam causando prejuízos. Os problemas vão da postura ao dirigir ao comportamento no trânsito, passando por falsas idéias de economia. ÚLTIMA ACELERADA - Motoristas que têm esse hábito antes de desligar o carro não sabem que isso só serve para desperdiçar gasolina e aumentar as chances de danificar o motor. Isso porque o combustível não queimado irá “lavar” o óleo das paredes do cilindro do motor. Quando ligar o carro novamente, anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido. Motorista que dirige com o braço na janela corre o risco de não conseguir fazer manobra de emergência. 
BRAÇO NA JANELA - Além do perigo de não conseguir fazer uma manobra de emergência, pode levar multa e perda de quatro pontos no prontuário. NÃO ESQUENTE - Veículos mais novos, que têm injeção eletrônica, não precisam ser aquecidos antes de entrar em movimento. O sistema programa a lubrificação e a mistura ar/combustível. Além disso, a maior eficiência da bomba de óleo e de gasolina proporcionam o desempenho adequado mesmo com o motor frio. Pneu pressionado contra o meio-fio sofre deformação na estrutura. ESTACIONAMENTO - Apoiar o pneu no passeio faz com que ele sofra a pressão do peso do veículo. Isso pode gerar uma deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus. SUSPENSÃO - Ao ver um buraco na estrada, alguns motoristas têm a péssima mania de frear bruscamente. Com a roda travada, o impacto é muito maior, o que sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente, se estivesse em movimento. 
DIREÇÃO HIDRAÚLICA - Não gire o volante com direção hidráulica com o motor desligado. Isso pode forçar a tampa do reservatório, causando derramamento de fluído ou, até mesmo, deslocar a tampa. Mesmo com o motor funcionando, não se deve deixar o volante completamente virado por mais de 15 segundos. Nessa condição, o óleo é bastante aquecido pela bomba da direção hidráulica, o que pode causar danos no sistema e ruídos. Ao atravessar trechos alagados, aumenta-se o risco de ocorrer calço hidráulico, que é a entrada de água no motor. ENCHENTE - Passar por trechos alagados pode ser bastante oneroso para o proprietário do carro, caso o motor aspire água em vez de ar, provocando o calço hidráulico: como o pistão recebe água, que não se comprime, pode travar o motor e entortar as bielas, danificando-as seriamente. Evite passar por locais alagados quando a água ultrapassar a metade da roda.Check list de operação de caminhão caçamba!

Quais os metodos de prevenção de acidentes nas montagens de andaimes e plataformas elevadas?

Recomendações de segurança nas atividades em andaime. Nos canteiro de obras, somente pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas podem montar andaimes e plataformas. Todos os materiais de construção de andaimes devem ser estocados em locais apropriados, designados pela empresa que está executando a montagem, de forma ordenada e segura! As tábuas e tubos devem ser devidamente empilhadas, em pilhas estáveis, de acordo com as normas de estocagem de materiais. Sendo  proibido deixar peças e partes de andaimes espalhados pelo piso, onde possam se transformar em risco com potencial de danos a integridade física do trabalhador.  
A linha de vida está devidamente instalada?
Vivemos em um mundo de riscos por isso devemos ficar atentos a possibilidade de acidentes de trabalho
É proibido montar andaimes a menos de 1,50 m de valas, escavações ou quaisquer outras situações que possam desestabilizar o andaime. Caso o andaime já esteja construído, as análises preliminares de risco e as permissões de trabalho para escavações deverão obedecer a esta proibição.  Ao montar ou desmontar andaimes, as ferramentas devem estar presas ao montador por tiras de couro ou cordel, para evitar que caiam sobre a cabeça de outros colaboradores que estejam no piso inferior. Durante toda a montagem e desmontagem, os montadores devem usar cinto de segurança conectado a uma estrutura resistente e independente do próprio andaime. Todos os andaimes tipo tubular e peças de cimbramento devem ser do tipo “Rohr” ou “Mills”, ou similar.  Antes da montagem do andaime, devem-se inspecionar os materiais necessários à tarefa, verificando estado de conservação, condições de qualidade e resistência. Materiais danificados devem ser separados, como tubos amassados ou tortos, braçadeiras quebradas e tábuas trincadas, empenadas ou com nós. 
Fiscalização de montagem de andaime
São utilizadas cordas na roldana e estão com capacidade de cargas identificadas para o içamento das peças de andaimes
É proibido ancorar a estrutura do andaime em escadas metálicas, corrimão, guarda - corpo ou quaisquer outros pontos que não ofereçam a resistência necessária ou possa causar riscos a terceiros. A área onde será montado o andaime deve ser isolada com cordas e cavaletes, e sinalizada com placas de aviso. A proteção deve se projetar 1 m acima da plataforma de trabalho, a fim de permitir o acesso e a saída com segurança. Os materiais nos quais se verifique a existência de óleo, graxa ou areia devem ser separados para limpeza. Não é permitido montar andaimes em local que interrompa acesso a equipamentos de combate a incêndio, portas e saídas de emergência. Todos os pés do andaime devem ser apoiados em sapatas, metálicas, que possam suportar o peso máximo exigido, e nunca simplesmente sobre o chão ou sobre objetos instáveis, tais como tijolos, blocos ou tocos de madeira. Todas as tábuas do piso devem ser de boa qualidade, sem estarem empenadas, sendo que a espessura e largura devem ser de, no mínimo, 3 cm e 25cm, respectivamente.
Quando devemos paralisar a atividade de andaime !
É proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. Para tábuas de 3 cm, o vão livre máximo será de 1,2 m.  As tábuas do piso do andaime devem ser montadas o mais juntas possível, de modo a minimizar as frestas entre elas.  As tábuas devem ser presas em ambas as extremidades, por cima e por baixo, com os tubos transversais e grampos do próprio andaime, ou possuir batentes de limitação de movimento. Não serão aceitas amarrações com corda ou arame.  As tábuas do andaime devem estar apoiadas sobre três travessas no mínimo.  As tábuas do andaime devem estender além de seu suporte lateral pelo menos 15 cm, mas não deverão ultrapassar 30 cm. 
A base do andaime está apoiada sobre sapatas metálicas?
O andaime não foi montado em local que impeça o acesso à equipamentos de combate à incêndios, portas e saídas de emergências?
Tábuas soltas, materiais, peças e ferramentas que possam causar tropeços e quedas não podem ser deixadas na plataforma de trabalho do andaime.  No caso de justaposição de tábuas deverá haver uma justaposição.

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