Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro especializado. Corte de energia: Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral. Abandono de área; Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final. Confinamento do sinistro: Evitar a propagação do sinistro e suas consequências. Isolamento da área: Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local. Extinção:
Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade. Investigação: Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência. NOTAS: 1 Com a chegada do órgão oficial competente, a brigada deve ficar à sua disposição. 2 Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência deve-se consultar o fluxograma. Controle do programa de brigada de incêndio: Reuniões ordinárias: Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, onde são discutidos os seguintes assuntos:- funções de cada membro da brigada dentro do plano; - condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio; - apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas; - atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio; - alterações ou mudanças do efetivo da brigada; - outros assuntos de interesse. Reuniões extraordinárias: Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e providências a serem tomadas. As decisões tomadas são registradas em ata e enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes. Exercícios simulados: Devem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no estabelecimento ou local de trabalho com a participação de toda a população, no período máximo de três meses para simulados parciais e seis meses para simulados completos. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual constem: - horário do evento; - tempo gasto no abandono; - tempo gasto no retorno; - tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; - atuação da brigada; - comportamento da população; - participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada; - ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo); - falhas de equipamentos; - falhas operacionais; - demais problemas levantados na reunião. Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações.
O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um botton ou crachá que o identifique como membro da brigada. No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deverá usar, além do botton ou crachá, um colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação. Comunicação interna e externa: Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência. Essa comunicação pode ser feita através de: telefones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes, sistemas de som interno, etc. Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo) a telefonista ou o operador de rádio é a(o) responsável por ela. Para tanto faz-se necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.
Ordem de abandono: O responsável máximo da brigada de incêndio (Coordenador geral, Chefe da brigada ou Líder, conforme o caso)determina o início do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de maior risco. Ponto de encontro: Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para distribuição das tarefas. Grupo de apoio: O grupo de apoio é formado com a participação da segurança patrimonial, de eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação. Recomendações gerais: Em caso de simulado ou incêndio adotar os seguintes procedimentos: - manter a calma; - caminhar em ordem sem atropelos;- não correr e não empurrar;- não gritar e não fazer algazarras;- não ficar na frente de pessoas em pânico; se não puder acalmá-las, evite-as. Se possível, avisar umbrigadista;- todos os empregados, independente do cargo que ocupam na empresa, devem seguir rigorosamente as instruções do brigadista;- nunca voltar para apanhar objetos;- ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;- não se afastar dos outros e não parar nos andares; - levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;- sapatos de salto alto devem ser retirados;- não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;- deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico;- ver como seguro o local predeterminado pela brigada e aguardar novas instruções.
Em locais com mais de um pavimento:- nunca utilizar o elevador; - não subir, procurando sempre descer;- ao utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da escada; Em situações extremas:- nunca retirar as roupas; procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada (exceto em simulados); - se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e o nariz, manter-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor concentração de fumaça; - sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e mesmo assim só abrir vagarosamente; - se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, sempre se mantendo molhado; - não saltar mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
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